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O outro lado do amor



Muitas vezes nos colocamos em condição de amar, então, amamos, nos entregamos, buscamos ainda que entre acertos e erros, nos adequar, flexibilizar, anular e fazer tudo o que acreditamos ser possível para corresponder aquilo que esperam de nós, mesmo quando não sabemos exatamente o que esperam.
E muitas vezes também, acontece de tudo isso parecer em vão, por mais que façamos, por mais que tentemos, por mais que nos esforçamos há sempre algo a ser interpretado e julgado como erro em nossas atitudes, há sempre a necessidade da outra pessoa em encontrar um defeito e por mais que explique nós não conseguimos encontrá-lo também e nas vezes que concordamos e encontramos realmente um equívoco na atitude, não há da outra parte a flexibilidade e compreensão, não se é levado em consideração sua intenção.
Ao contrário, vale-se mais exaltar o negativo no equívoco do que  o positivo da intenção, se são fatos esporádicos é compreensível, mas quando em todas as ações a outra pessoa reage da mesma forma, buscando sempre o negativo da ação, não acredite que o erro é cem por cento seu, há na outra pessoa uma parcela de egoísmo, egocentrismo e talvez até mesmo a necessidade de auto afirmação, uma vez que precisa sempre encontrar um responsável por sua infelicidade, já que não consegue admitir que é infeliz e que suas atitudes decorrem do medo de se entregar e se envolver verdadeiramente, buscando sempre justificativas e subterfúgios para ver sempre o negativo nas ações do outro.
Muitas vezes inclusive buscando na imagem que cria em outras pessoas a segurança que busca, porém, na verdade se engana, porque a imagem idealizada na maioria das vezes não é correspondida, pois, é uma imagem criada por ela e não a pessoa idealizada. A figura de responsabilidade, seriedade, estabilidade vista, acreditada e aumentada diante da lupa das carências, criam um canal de fuga e a partir de então, todo e qualquer ato ou gesto da pessoa ao lado se torna ineficaz, pois, a idealização da outra pessoa e o medo de sentir verdadeiramente o que há em si, a impedem de ver, projetando nessa imagem idealizada o motivo para agir assim, mas com certeza viverá uma repetição, pois, o medo de amar leva sempre para encontrar e idealizar em outra pessoa a justificativa para não assumir e se comprometer com aquilo que se apresenta no momento e ao seu lado. A pessoa não percebe que não são as ações do outro que estão equívocada, mas, boa parte a interpretação dessas ações que são feitas de acordo com as comparações entre o presente e a idealização realizada.
Portanto, ame, não tema em tentar, não tema arriscar, mas atente-se para que devido a intensidade desse sentimento, assuma culpas e responsabilidades que não sejam suas e sim a projeção da frustração da outra pessoa que encontra nessa forma uma maneira de justificar a si mesmo o medo que não admite, buscando em outros a possibilidade de conseguir a segurança que não tem em si mesmo, ainda que a imagem que ofereça ao meio, seja de uma pessoa forte, decidida e independente.

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