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Como está você, mulher?


Abordo um tema inicial, por isso o título, para que digam como se percebem dentro dessa realidade de hoje e como pensam quanto a tudo o que tiveram que superar para chegar a esse momento.
Nos últimos anos, acompanhamos de forma até desconcertados todos os tipos de mudanças e informações. Vimos nas últimas décadas valores caírem por terra, referências perderem-se no tempo a uma velocidade estonteante e muitas vezes só nos demos conta disso algum tempo depois, devido ao ritmo frenético que vivemos.Um desses conceitos que para alguns a contra gosto, outros ceticismo ou desconfianças e outros ainda com uma certa alegria, foi os cargos estratégicos e de liderança, antes exercidos somente por homens, sendo aos poucos ocupados por mulheres. Foi uma mudança tão rápida que nem elas ou eles estavam preparados, elas arregaçaram as mangas, saíram a luta, deixaram em casa os filhos, reorganizaram seus conhecimentos e formação, lutaram e venceram a regra de que a mulher de verdade cuidava somente do lar e da família, algumas devido a necessidade de suprir a necessidade de que o marido já não conseguia mais, outras pela ambição e coragem de provar que as mulheres eram muito mais do que sempre tentaram impor como verdade, e se tornaram representantes de todas as demais. Tiveram que enfrentar todo tipo de pressão e preconceito para mostrar que eram muito mais do que somente “Donas de casa”. Os homens em funções tradicionais, como motoristas de ônibus, condutores de trens e metrôs, táxis, caminhões, se viram aos poucos tendo como companheiras e colegas de trabalho mulheres que apesar de toda resistência conquistaram seus espaços, respeito e finalmente a liderança diante de equipes antes lideradas por outros homens.
Temos ótimas e excelentes profissionais em funções essenciais, como a segurança pública, saúde, política e em praticamente todos os setores. Mesmo não havendo para elas referências anteriores, entre erros e acertos, cometendo equívocos decorrentes de tão grande e inovador desafio, hoje figuram entre grandes e importantes referências.
Apesar de velado, sabemos existir ainda o preconceito e a desvalorização entre aqueles que insistem em se manterem presos a uma realidade que não existe mais. Mas, na grande maioria já são aceitas, respeitadas e admiradas como profissionais e não mais somente pelo fato de ser do sexo oposto.
Em muitas das situações de conflitos que pode haver em uma equipe, o toque feminino muitas vezes é o que faz a diferença. Sem perder a autoridade, poder ou liderança elas conseguem ter a visão e agir da forma a conduzir a equipe por um melhor caminho, sem a inflexibilidade masculina da limitação entre a conquista do respeito e a imposição pelo poder. Elas em situações como atendimento a uma delegacia onde as vítimas muitas vezes o que mais precisam é saber que há alguém a seu lado para defendê-las ou apoiá-las, ao invés das atitudes de indiferença diante da já constrangedora situação que se encontram, que é comum aos homens, até em decorrência do tempo que se encontram na função, tomando como “comum” depois de um tempo esse tipo de situação, perdendo uma sensibilidade já minguada que existe através de uma cultura secular.
Portanto, acredito que hoje e espero que continue a crescer a tendência de mulheres assumirem cada vez mais postos de liderança e representação social. E que bom seria se elas estivessem no comando do mundo. Talvez houvesse maior tolerância e compaixão para com a sociedade menos favorecida. Talvez buscassem outras vias de se resolverem os conflitos que até hoje os homens dos mais diversos conceitos, valores, formações, religiões e referências não conseguiram fazê-lo. Talvez o mundo se tornasse mais humano e menos violento. Pois como um ser que trás a vida outras vidas com certeza buscariam sempre a melhor forma de se contornar conflitos, buscariam a melhor forma em como amenizar ou resolver o problema em relação a fome que assola diversos países no mundo, extinguindo milhares de crianças todos os dias.
Talvez fosse o momento de admitirmos e aceitarmos o fato de que nós homens, não somos capazes de lidar com determinadas situações, onde a sensibilidade e compreensão tenham que ser aplicadas como solução de problemas e não a força, imposição, poder e autoridade.
Talvez seja o momento, de pensarmos na possibilidade de deixarmos o mundo frio e distante das políticas sociais a cargo das mulheres e nós homens assumirmos outros setores onde a indiferença não afete tanto a vida de uma sociedade, seja ela, local, regional ou de toda uma nação.
Então, pergunto: Como está você, mulher? Como se vê dentro dessa realidade?