Mensagem para você!!!

Para ouvir a programação da Rádio RTS enquanto passeia pelas páginas do blogue, clique no ícone à direita, com o quadradinho e a seta, abrirá uma janela, é só clicar no play e curtir o melhor da música em 432Hz. Boa leitura e divirta-se...

Habilite o Flashplayer para ouvir Rádio RTS -

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

O sentido do desejo em se calar


 


E de repente tudo perde o sentido. Os dias são um eterno loop, tudo se parece, se percebe e se mostra igual. Tudo fica cinza, até mesmo os arranjos das melodias das músicas que ocasionalmente chega aos ouvidos parecem ser os mesmos. 

Um silêncio desesperador infla o peito num anseio insano de gritar toda dor, toda decepção, toda mágoa causada e sofrida por apenas ter tido a coragem de expressar o cansaço e o anseio genuíno de se viver.

Cada olhar lançado, cada palavra não dita, estala no ar como chibatadas lançadas impiedosas contra um corpo já fragilizado e cansado.

Os olhos se voltam ao horizonte, buscando a luz do Sol que se vai, como implorando para ser levado junto, pois, nada mais faz sentido.

Todos os esforços, todos os anos, horas de dedicação, a abdicação de momentos que poderia ser seus dedicados a outros, que hoje julgam e condenam pelo simples fato de que ao gritar tua dor, tirou deles o conforto e a segurança de uma ilusão de status e estabilidade, e ainda assim, o direito de viver uma vida lhe foi negado.

O silêncio do ambiente, o velado desprezo e indiferença, o julgamento de um ato em que apenas se pediu um pouco de vida está estampado em cada parede que o cerca.

Qual o sentido de viver uma vida sem vida?

Qual o sentido de insistir em permanecer num mundo no qual não se encaixa?

Qual o sentido de tentar se fazer entender quando ninguém realmente quer saber?

Qual o sentido que se perde?

Ah! Como seria bom nesse exato instante, nesse exato aqui e agora, perder os sentidos e todos os sentidos terem novamente uma lógica. Como seria bom, assim, como nos filmes de ficção, como um androide, ser desligado, e como uma pedra me tornar um peso inanimado esquecido em um canto qualquer, pois, se já deixado à margem da estrada em vida, melhor seria também o sê-lo após ela. 

Sem sentido, sem sentidos, sem lógicas, sem memórias, apenas, não estar, apenas, não ser, apenas, se esquecido e esquecer. 

A Sútil diferença

Em tudo o que pensamos, sentimos e fazemos há uma variável de infinitas possibilidades, e o que separa uma possibilidade da outra é uma tênue e sútil camada de energia, milésimos de frequências Hz, uma variação nessa frequência e mudamos de uma possibilidade para outra, seja para cima (Uma frequência mais elevada e consequentemente uma possibilidade mais positiva), seja para baixa (Uma frequência mais baixa e consequentemente uma possibilidade menos positiva).

Partindo desse ponto de vida, olhando a partir desse prisma, podemos supor que quando fazemos uma escolha e tomamos uma decisão, se o fazemos interpretando a os eventos dentro de um conjunto de emoções e sentimentos negativos, tendenciamos a então escolher entras as infinitas possibilidades de frequências mais baixas, pois, essas estarão em ressonância com as frequências de nossos sentimentos e as que emitimos através das ondas cerebrais, no entanto, se interpretamos os fatos a partir de emoções mais elevadas e positivas, as possibilidades que se manifestarão, serão aquelas em frequências mais elevadas. 

Em questões práticas, podemos supor uma situação onde se seja julgado, ofendido, criticado, etc e tal (o que nos leva a um texto postado recentemente), se interpretar tal fato de forma absolutamente negativa e se permitir ser afetado por tai atitudes alheias, sua frequência baixará e tudo a partir de então, se apresentará como fatores complicadores, tudo passará a dar a impressão de que ficou ainda mais difícil e problemático. No entanto, se temos a consciência tranquila de que foi feito o melhor, tudo o que se estava ao alcance e ainda que não compreenda nossas escolhas e decisões e nos critiquem por isso, nos mantemos firmes e convictos da certeza que nos motivou a tais escolhas e decisões, nossas frequências não serão afetadas, ao contrário, se tornarão cada vez mais elevadas, uma vez que o conjunto de emoções e sentimentos serão de paz interna, auto confiança, segurança e o entrega do melhor para o que foi feito, e assim, as possibilidades que surgirão estarão em harmonia com essa frequência apresentando as melhores possibilidades para que possamos seguir numa ascendente de evolução e crescimento estável.

Digo estável porque não há crescimento ou inverso de forma contínua e invariável, todo processo de avanço implica necessariamente em oscilações, contudo, essas oscilações nunca ultrapassam a linha de referência. Imagine um gráfico, do lado direito uma linha na vertical com numeração de -10 até 10 de baixo para cima e na metade dessa linha o número zero. Agora, uma outra linha na horizontal, partindo do zero e seguindo para a direita até o infinito. A linha 0 é nossa linha de referência. Agora imagine que está saindo do 0 no eixo de encontro as linhas vertical e horizontal e indo para o ponto 1, depois 2, 3 e assim por diante até 5, você imaginou uma ascendente, porém, em algum momento haverá uma oscilação para menos, podendo voltar para 4 ou 3, e depois retomar o crescimento indo para 7, por exemplo, ou seja, haverá sempre oscilação, o que temos que permanecer atento, é que essa oscilação não rompa a linha 0, pois aí, estaremos regredindo e perdendo as infinitas possibilidades do avanço, para atrairmos as infinitas possibilidades do retrocesso.

Muitas vezes, estamos bem internamente e com uma frequência elevada, no entanto, nos encontramos em zona de conforto, e como a energia do universo é e está em constante movimento e evolução, ela passará a apresentar possibilidades para que continuemos nossas jornadas, porém, quando não fazemos isso, essa energia nos coloca em situações em que somos obrigados a nos movimentar e tomar novas decisões e normalmente isso causa algumas turbulências em vários âmbitos de nossas vidas, principalmente aqueles que são as principais "âncoras" que impedem nosso contínuo aprendizado e evolução nos colocando em rota de colisão com pontos que gerarão conflitos e forçará tudo e todos ao redor a se movimentarem para possibilitar a criação e o aproveitamento de novas possibilidades e ainda que isso seja doloroso, é a única forma que essa energia nos empurra para fora da zona de conforto, e então, com isso voltamos a início do texto, pois, dependendo a forma como interpretarmos esses eventos, elevaremos ou baixaremos nossas frequência e todo o processo recomeça. 

Como funciona o corpo vivo de Gaia

Nesse vídeo uma explicação ampla, completa e simples para compreendermos como todos estamos interligados e conectados a tudo e todos.

O tempo não é em vão


O dia não é um acaso, as horas não são em vão e todas as circunstâncias que as envolvem não são acidentais.
Tudo aquilo que vivenciamos segue um processo e não são fatos isolados, não são como fotografias que registram apenas um momento do tempo, mas, são como longas metragens, um contínuo de espaço/tempo, conectado a tudo e todos, consequências de sequências de atos praticados por nós ou por outros que direta ou indiretamente chegam a nós, como o deslocamento do ar pelo bater de asas de uma borboleta, sabe-se onde começou, mas, jamais onde termirá o impulso ou ainda as marolas de uma pedra atirada num lago de águas calmas, mas, não imóveis.
Esse instante não é apenas a inércia de uma possível zona de conforto, esse instante não se apresentou a você, a mim e todos como sendo "férias", mas, se apresentou para uma mergulho no próprio universo, para revermos nossas prioridades, atos, sonhos, projetos, planos e desejos. Foi um tempo criado para verificarmos que o consumismo, competição e isolamento que já vivíamos antes estavam equivocados, não nos atos em si, mas, nas intenções que os motivavam. Esse momento nos mostra que é possível sermos positivamente criativos, encontrando formas de auxiliarmos uns aos outros, de praticarmos a solidariedade com aquilo que antes acreditávamos ser pouco para ser doado e mais que isso, para compreendermos em profundidade sobre a fraternidade, que dar-se muito além do material aos menos favorecidos.
Não, o tempo não é acaso, o tempo não é linear e o tempo não é em vão.
A ordem harmônica em que todo universo existe, só existe porque há um certo caos nessa ordem, assim, como o caos só pode existir por haver uma certa ordem em tudo.
Nada anula uma outra existência, nada é bom o suficiente para anular o mal e nenhum mal em si é forte o bastante para impedir a manifestação do bem.
Nada é tão claro que impeça a sombra, até porque a sombra só pode existir onde há luz, assim como nenhuma escuridão seja tão itensa que não possa ser quebrada pelo piscar de um vaga-lume.
Assim, o tempo presente deste aqui e agora, nos foi apresentado para encontrarmos o mais luminoso em nós e estendermos a todos que pudermos alcançar e pontecializarmos nossas melhores intenções para além daquilo que possamos vislumbrar.
Assim o tempo presente se apresenta para mergulharmos em nós, nos encontrarmos como nossas sombras, fantasmas, medos e escuridão e sobre esses, apresentarmos a luz, o caminho, a coragem e acender um novo Sol, um novo dia e uma nova Era. 
Assim, o presente agora, esse quantum do tempo é o movimento de verdadeiramente SER a melhor versão de cada um de nós.
Paz, Luz e Harmonia a todos (M.Y.) Carlisson D. da Mota

O momento atual da humanidade


"O momento histórico atual da humanidade é de precaução. É compreensível que muitos se sintam assustados e acuados diante de tudo o que veiculado na grande mídia. Devem sim seguir as orientações e fazer tudo o que está ao alcance para impedir a propagação do vírus, porém, mais importante ainda é impedir a propagação do medo, do pânico a das "certezas" negativas. O acontecido, não é um processo biológico natural, foi algo desenvolvido em laboratório, mas, isso não faz a menor diferença, afinal, tem a presente realidade diante de vocês. Esse processo acontece com o objetivo de fazer com que todos reflitam e percebam que ninguém é ou está isolado, e que sim, todos são um, que cada ação que pratica interfere direta ou indiretamente na realidade do outro. Esse é um momento de reclusão, mas, mais do que isso é um momento de reflexão, de elevação da consciência, de perceber que se todos elevarem suas vibrações, seja em orações, preces, meditações, rituais, ou a forma como melhor convir a cada um, elevarão toda a frequência do planeta. Pois, o planeta, como cada ser que aqui habita, são compostos de átomos, prótons, elétrons, etc... E todo o conjunto dos elementos forma um campo eletromagnético que emite um sinal, uma frequência, uma vibração. Quanto mais baixa essa frequência, mais densas e difíceis as coisas se tornarão, no entanto, quanto mais elevada, tudo se torna mais leve, mais iluminado e mais fáceis. Pratiquem segundo a fé de cada um, uma prática envolvendo todo o planeta, visualize paz, saúde, amor, compaixão e uma luz intensa em torno do planeta. Já foi comprovado por cientistas e estudiosos desse plano, que quando um grupo de pessoas colocam a atenção num mesmo objetivo, esse objetivo é alterado. Pesquisem e encontrarão esses estudos na grande rede. Portanto, não alimentem o medo, mas, coloquem a atenção no melhor, no amor ao próximo, na paz e na luz. Esse é um momento para um salto consciencial e não para se enclausurarem em seus medos e incertezas." (M.Y.) - Carlisson D. da Mota

Quando se encontra seu verdadeiro ponto zero







De súbito, despertou. 
Era ainda madrugada, olhou no relógio faltavam alguns minutos para as cinco horas. Virou-se para a parede e novamente tentou adormecer, em vão. 
Levantou-se, olhou para o relógio e constatou que ainda faltavam os mesmos minutos para as cinco horas, pensou que a bateria do relógio havia acabado, caminhou até sua pequena mesa no canto do quarto, pegou o celular e marcava o mesmo horário. Pensou que o momento anterior fora um sonho. Como não conseguia mais dormir, foi tomar um banho, depois, voltou para a mesa e sentou-se diante do computador, resolveu iniciar algumas pesquisas até que o dia amanhecesse, se concentrou tanto que não percebeu o tempo passar. 
Quando se deu conta disso, foi até a janela e a abriu, acreditando que já estaria claro, no entanto, surpreendeu-se por observar que ainda estava escuro. 
Olhou para o céu, como sempre fez, sempre foi apaixonado pelo céu, estrelas e corpos celestes e observou que o céu não era o mesmo, as estrelas pareciam mais próximas e não reconhecia nenhuma das constelações ou as que tinha como referência de localização. Voltou para a mesa, olhou novamente para o celular e o horário permanecia o mesmo. 
Saiu apressado para a rua, tudo estava deserto e silencioso, então, se deu conta de que já não havia mais o tempo, não havia mais o ontem ou amanhã e o que existia era somente o agora e nesse agora, pela primeira vez, ele realmente estava em contato com o mais verdadeiro de si, o vazio, o início de tudo, o todo em si, a folha em branco onde uma nova história poderia ser inciada.

O silêncio da madrugada fora interrompido com estalidos de algo rompendo atrás de si, o som parecia como de folhas secas caídas das árvores e sendo carinhosamente pisadas. Voltou-se de súbito para o local de onde teve a impressão de ser a origem do som. Havia apenas escuridão e silêncio. Por um instante, que lhe pareceu a eternidade, teve a certeza que até mesmo o seu coração havia parado, pois, nem o som da própria respiração conseguia ouvir. Ficou ali, apático, estático, apto a agir se fosse necessário, ainda que isso significasse correr, foi então que se deu conta, não sentia o seu corpo. 
Foi tomado por uma sensação, que ao mesmo tempo que lhe causava horror, lhe trazia uma estranha leveza. 
Passou a observar a si, esquecendo-se do que poderia estar a espreita na escuridão, e então, constatou, seu coração realmente não batia, não havia respiração, não sentia frio e nem calor, e também não sentia o peso de seu corpo. Olhou em volta confuso, buscou algo de concreto e real que pudesse lhe dar a certeza de tudo não estava sendo nada além dum sonho muito esquisito, no entanto, o de mais concreto que conseguiu constatar era de que tudo se tornou abstrato, inclusive sua existência.


E uma existência abstrata não é assim tão ruim, percebeu que ao tornar-se abstrato, transforma-se no próprio tempo, é o espaço preenchido e seus vazios, são todos os seus inícios e fins simultâneos. O ontem, hoje e amanhã, são apenas o agora, todos mesclados numa mesma intensidade de frequência a qual, bastando apenas um desejo verdadeiro e intenso seu, e se dividirão em dois ou quantas outras possibilidades ansiar. 
É uma sensação que mistura o peso e a leveza, a rigidez e a flexibilidade, o pensar e o sentir, o estar e o ser numa única fração da menor forma de energia imaginável.
Ser abstrato, não é se abstrair da realidade ao redor, mas, é estar nela, mas, não sê-la. É aceitar as suas interferências e influências, observar, absorver, compreender, filtrar e descartar o que não lhe serve. 
É aceitar e compreender que também a influencia e ter a consciência da responsabilidade que isso traz e consciente disso colocar o seu melhor à favor do fluxo da energia que permeia essa abstrata realidade, essa abstrata existência.

                                                                        Carlisson D. da Mota