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O ontem em nosso hoje




Caminhos distantes, olhares nunca antes trocados, almas inquietas...
Pensamentos desconcertantes, imagens distorcidas, sons sussurrados em pensamentos dissoantes...
Lembranças de um passado certo de se ter vivido, porém, sem marcas no corpo desses momentos, mas, sinais na alma de que tudo aconteceu tão intensamente como a saudade que em silêncio invade os espaços... 
Saudades de um tempo há muito tempo ido, porém, tão presente como jamais o instante se fez... 
Reencontros de almas, a aproximação provocada pelo acaso do universo que às vezes chamamos de destino colocou de certa forma aquelas essências próximas outra vez... 

Não se olham, mas se vêem.
Não se tocam, mas se sentem.
Não se conhecem, mas não há segredos.

Em um infinito espaço limitado de um quarto, a melodia triste alegra um coração solitário, 
remete-a a um tempo distante, de sentimentos instigantes, sonhos jamais apagados, nem sempre lembrados.
No entanto, são lembranças que como crianças brincam de esconder, para depois surpreender surgindo do nada e apresenta a certeza de que não é a primeira vez que se esteve nesse lugar.
Lembranças que sopram a segurança de que aquele pássaro que canta, já cantou aquela canção tempos atrás e junto com o vento que soprava com alguém bailava no mais belo esplendor de um amor que jamais se perderá no tempo. 

O canto assoviado, misturava-se com a chuva que suave vinha visitar-lhe e trouxe a seus olhos lágrimas que já se havia chorado, mas, agora não eram mais pesadas, eram leves como a neve que derrete ao sútil tocar do raio do sol que renasce na primavera.
Houve um tempo longíquo, onde duas almas caminhavam juntas a trilha do aprendizado e entrega, o tempo passou, muitos planos e experiências vivenciou, por algumas vezes a luz se findou, porém, como o dia, a vida nunca terminou, como a folha que cai de uma árvore em uma tarde de outono e que no chão se desfaz, depois é transportada por uma linda ave de plumas azuis, tem suas partes espalhadas e renascidas em um novo lugar, para uma nova vida, mas, aquela primeira alma, aquela sempre ressurgirá em seu caminho, de forma inesperada, surpreendente, causando ansiedade, insegurança, mas, também a certeza de que nada é por acaso e nem a vida se termina com a morte, não haveria sentido viver, se tudo terminasse quando definitivamente fecha-se os olhos. 

Liberte-se

Quais mistérios esconde atrás do mel desse olhar?

Quais palavras que calas dentro dos lábios teus?
Quais desejos ocultas dentro deste forte e pulsante coração?
Quais sussurrados pensamentos passeiam ocultos em sua mente?

Quando olho para os seus olhos, tenho a impressão de que eles querem chorar.
Quando observo teus lábios, parece que as palavras por entre o vão irão a qualquer momento jorrar.

Olho o tecido leve sobre seu peito e percebo o seu tremular devido ao coração que parece saltar, suplicando para que os secretos desejos e pensamentos comecem a aflorar.

O que tanto te aflige que faz questão de somente para ti guardar?
Que dor é essa que guarda sob sete chaves e com ninguém quer compartilhar?
Porque não se solta e deixa a lágrima rolar e voz gritar?
Deixe sair de você os medos, traumas, tristezas e fantasmas...

Olhe para o novo sol que nasce e veja nele o novo horizonte a se mostrar, deixe surgir dentro de ti toda a força, magia, alegria e a vida que pulsa, ouça o ritmo intenso que bate no mais profundo do teu ser e comece uma nova canção.
Solte teu corpo, teu espírito, tua alma e junto com a brisa, comece a dançar.

Veja o azul do céu, o branco das nuvens e todo o infinito como que se por ele pudesse voar.
Olhe o verde das matas, ouça o som das águas e se deixe embalar pelos pássaros a cantar.
Sinta-se viva, capaz, infinitamente maior do que pensa ser, você pode viver, por amar.
Acredite em teus sonhos, teus anseios e desejos, acredite que você pode mudar.

Transforme teus mistérios em palavras que transformem teus sonhos.
Aquilo que esconde e cala em teus pensamentos, liberte-os doce e forte mel 
que correm discretos em tuas veias, porque em seu olhar, em seus lábios e em seu coração
há uma força que grita por se revelar.

Conflito


Por quanto tempo se caminha, sem saber onde se quer chegar?
Por quanto tempo se questiona, sobre coisas que não se tem certeza de querer saber?
Por quantas vezes se forçam respostas, que no íntimo se sabe não querer ouvir?
Por quantas vezes se responde, com a certeza de que não era o que se queria dizer?
Por tantas vezes se anda apressado para se chegar a um destino sem ter um horário marcado, cria-se dúvidas desnecessárias, apenas para se ter em que pensar. Reformulá-se respostas, para distorcer as certezas enraizadas e se faz coisas, apenas, por fazê-las, mas sem nenhum sentido ou propósito.
Já se questionou sobre estrelas, ondas, ventos e toda a existência da natureza.
Questionou sobre pessoas, animais e sobre si.
Questionou mistérios não tão misteriosos assim e também aqueles que talvez nem existam.
Questionou obviedades, lógicas e afirmações. Sondou sobre a vida, morte, sonhos, esperança e saudade.
E por mais que se tenha caminhado, vivido, aprendido e dito.
O muito apressado se tornou lento, as certezas permaneceram as mesmas, assim como as dúvidas, 
as reformulações parecem ter sido todas em vão e todos os feitos não foram mais que repetições.
E no fim, continua sem saber exatamente onde se quer chegar, continua alimentando expectativas de compromissos que teme marcar, continua a contemplar toda a existência sem experimentar a real magia de viver aquilo que se insiste em sonhar.

Saudades no tempo


E em algum momento do tempo, o tempo se perdeu. Já não há tempo para sonhar, viver e se entregar.
Há apenas o tempo do agora, o presente. Não há mais o passado e o futuro.
Às vezes, sinto saudades de pensar no passado, refletir e aprender com o que vivi.
Às vezes, sinto saudades do futuro, quando conseguia parar e sonhar, planejar e imaginar como seria.
Mas o tempo não pára, ele é implacável. Não pede licença, não escuta quando pedimos para que ele espere um pouco, ele simplesmente segue e nos atropela.
Tudo é agora, já, nesse instante.
Então, embarquemos nessa louca e acelerada viagem, não pensemos, apenas, no atiremos e façamos das consequências dos nossos atos de agora o resultado positivo daquilo que desejamos para o amanhã.

Um sonho que sonhei


E um dia eu sonhei.
Sonhei que havia encontrado minha alma gêmea, que tudo o que esperava encontrar em uma pessoa, havia encontrado naquele momento.
Vivi momentos inesquecíveis, momentos alegres e inebriantes, momentos que me tiraram de uma realidade que eu acreditava que me feria, me tiraram desse mundo e me levou para um lugar na galáxia que eu só via em fotos e nas imagens de meus sonhos.
Claro, que com o tempo tudo mudou, nada mais continuava como foi no início, tempestades e fortes ventos me levaram por caminhos que nem percebi que percorria, vi aquela pessoa se perder em atalhos obscuros e que jamais conseguiu regressar, e ainda assim, por um bom tempo esperei, me iludindo que um dia aquela pessoa que me encantou um dia, novamente estaria ao meu lado, mas, o tempo passou, segui o meu caminho e a pessoa o dela, no fim das contas sempre houve um laço que nos mantinha de alguma forma ligados um ao outro, mas, não mais como foi um dia.
Vivi muitas experiências que a vida me apresentou mesmo eu não sabendo exatamente se queria vivê-las ou não, mas, com apenas a coragem e o desejo de encontrar um novo amor, me atirei, com medos, receios e inseguranças, busquei em cada abraço, em cada beijo um novo sonho em que quis acreditar que não despertaria.
Não reclamo de nada do que vivi, ao contrário, agradeço, foram experiências que me enriqueceram como pessoa, como ser humano. É certo que algumas novas barreiras foram criadas, algumas novas resistências e ainda hoje alguns velhos fantasmas me acompanham.

Mas, também é certo que muitas novas fronteiras eu cruzei, situações que me limitavam foram superadas e talvez hoje, eu seja mais pleno do que jamais fui comigo, me conheço como talvez jamais poderia me conhecer se nada disso tivesse sido vivido, enfim, um dia sonhei e ainda hoje sonho, não o mesmo sonho, mas um sonho mais palpável, mais realizável e me entrego de corpo alma, porque é um sonho realizável.