Um terreno abismoso, rochas abissais por toda parte, abissínios cultuam seu novo governante, a abjeção chegou ao máximo.
É a abjunção da razão e do espírito, abjuração de tudo o que lhe é sagrado. De uma forma ablativa o céu enegreceu-se, a ablução foi abolida.
Deu-se início ao aboborar do amanhã, um clima abochornado os envolvem. Deus está abodegado, sua cultura aboleimada se fez esquecer de seus costumes.
Aborígene, já não é mais. O último nativo traz consigo o Abraxá para abrenunciar os maus espíritos, mas, seu caminho abrolhado mostra que pelo Abraxá fora abandonado e resolve abruptelar seu horizonte.
Absintado com sua realidade pede ao céu para que seja absolto de seu passado, mas, já se encontra em estado ábsono e cai vencido pelo cansaço. Não alcançou seu objetivo:
Compreender o que aconteceu.
Acorda enrolado em abá, um Ababá que chora solitário segurando ababalhos encontrados ali se reencobre com um abacá.
Imagina que o Abaçai o pegou. Sua pele abançonada treme, é fome, saboreia o resto de um abacate, ao seu lado restos de um abacutaia.
Reconhece-se com um abaciso da vida e escuta distante o canto do Abadavina, lembra-se do Abadir.
Será que sou um Abaeté? Questiona.
Faz algumas abafas para Saturno, levanta-se abagualado para abaionetar-se, mas, sua atitude abaldeirada encontra a tua frente um abalizado "homem da lei" que com um golpe no pobre ababá sai caminhando a se abafolar.
O ababá ao recuperar-se da abalicadela percebe que fora abandonado novamente, em sua volta somente abantesmas de um longínquo passado, recorda-se de uma abaré e se vê abarroado em seu objetivo e se sente abatido por sua realidade abatumado com seus pensamentos, lembra-se que é o único de sua tribo, se abdica de sua raça e se abduz de suas crenças, já está a ponto de aberrar-se quando abichornado cai no abismo, chegando ao fim de uma vida que muitos ainda lutam para manter, uma luta para alimentar suas crenças, suas esperanças e a certeza de que nada acaba com a morte...
Nenhum comentário :
Postar um comentário