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Esquizofrênico sentimento



Rápido e inesperado como um raio que corta o céu em uma tempestade, tão suave quanto a brisa que sopra anunciando o turbilhão que se aproxima, tão impressionante e fascinante como os fatos da rotina massante de nosso dia-a-dia, tão inquietante quanto o grito silencioso do silêncio do reflexivo...

Tão frio quanto a chama incandescente que paralisa o ser, tão previsível quanto a passagem do planeta ainda não descoberto, tão inexpressível quanto a distorção da face pela sutil dor que envolve os músculos, tão acalentador quanto o sussurro grotesco de um agressor...

Surge dos céus em nome dos infernos, Surge no auge do dia trazendo a mais escura noite, se manifesta nos medos que não admitimos e nos sonhos que assassinamos, se mostra no semi tom da voz rouca de um cantor que esqueceu a letra da canção...

nos isola em meio a multidão, nos expõe na solidão de um quarto diante do espelho, se reflete no brilho de um olhar no breu da escuridão de próprio mundo, tão lentamente quanto a vida que se cria, sutilmente dilui tudo aquilo que com zelo alimentamos, como o sopro morno que nos trouxe o fôlego quando o perdemos ainda criança, impregna as entranhas...

A beleza fatídica tão cruel na sua mais plena forma de bondade, tão aconchegante quanto o abraço materno que pela força do carinho nos asfixia, tão carinhoso como o toque do espinho de uma flor que nos rasga as mãos, traz a inquietante paz da ansiedade no mais calmo momento de conflito...

Insano crer


Talvez eu seja um louco, um sádico ou um sátiro, quem sabe?
Talvez contra vontade estou escrevendo essas linhas, talvez, apenas pelo hábito de escrever aquilo que eventualmente não valha a pena ser dito.
Talvez eu seja como os insanos que ainda se convencem a cada dia que vale a pena acreditar em sonhos, futuro, pessoas e no amor.
Talvez a sanidade de minha loucura esteja em me doar, mesmo sabendo que serei apenas um peão entre as peças do complexo tabuleiro das conveniências.
Talvez eu seja aquele mero espectador das peças no teatro da vida, que pagou caro seu ingresso quando poderia tê-lo adquirido por outro valor e com direito a visitar os camarins e conhecer os protagonistas.
Talvez eu seja aquele sonhador que se esquecer de acordar e ainda insiste em transformar eu em nós, mesmo sabendo que alguém irá sorrir antes de transformar nós em eu.
Talvez em insana sabedoria eu tenha me esquecido no tempo, permaneci estático olhando para o horizonte esperando que o vento me trouxesse uma nova melodia para que eu pudesse compor uma nova canção.
Talvez eu ainda esteja adormecido e serei acordado sutilmente por um beijo suave, dado pela pessoa mais querida, que gentilmente com um leve sorriso nos belos lábios e aquele brilho inconfundível no olhar, me lançará em um abismo sem fim.
Talvez minha louca busca por mim, tenha me transformado em um patético egoísta sonhador, que sonha em oferecer exatamente aquilo que não possui, mas, que vive acreditando que pode encontrar.