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Adventure




Ando pela luz da cidade sombria, meus pés quentes e descalços pisam pesadamente as frias calçadas silenciosas perdidas em seus eternos devaneares. Sinto a brisa gélida que pensativa me tira da reflexão de meus doloridos calcanhares, calcanhares estes que talvez tenham sido de Aquiles e que hoje parecem mais com aqueles que jamais voaram além dos limites impostos por uma rica pobreza de valores jamais questionados ou em outra hipótese demasiado tarde resolvi fazê-lo...

Ando pelo reflexo entorpecido de um sombra exposta em mais completa sobriedade, esbarro nos muros flagelados de um longo caminho percorrido e que hoje está em frangalhos ocultos na simplicidade complexa de uma idéia.
E entre esbarrões, tropeços e acertos quase sempre questionáveis, ando pela cidade que me parece um estreito corredor, corredor limitado por temores, receios, inseguranças e inseguros deuses. refugio-me no ilimitado espaço de meu quarto onde detestáveis barras, grades e janelas são queridas como se pudessem impedir a entrada do mais desejado fantasma.

Brisa, reflexão, calcanhares e chão. Aquiles, aqueles quem são?

Reflexo, complexo, flagelos de idéias, esbarrões, grades, janelas, para que são?



Deuses, fantasmas, passados, tudo em vão.

Sinto chegar ao fim o imposto na formação. Aquilo que aqueles não me deixaram questionar tiro de mim como que com a mão. Tudo o que de alguma forma descobri, provei sem usar fórmulas prontas que não eram obrigatoriamente o mesmo para mime em toda essa trilha, novos trilhos abri, desbravei sinuosos caminhos que por uma forçada casualidade, aprendi o que não sabia de mim.
No entanto, Ícaro parece acompanhar meu avanço e tão alto como ele vôo e por onde passo tudo se torna antiquado. Aquiles, aqueles, jamais me acompanhariam,Hércules, impossível de me impedir seria.
Decidi fazer o meu caminho, deixando para trás tudo o que aprendi e que não seria útil para mim e grito agora aos quatro ventos para quem queira ouvir.
Que venha Fênix, Zeus, Deus, que venha Angariel, Gabriel ou o Demônio, que usem artifícios, truques o que queiram.
Ninguém com discursos soríticos me calará, nenhuma muralha criada por antigos conceitos me barrará, nenhum oceano de valores envelhecidos meus sonhos afogará, nem mesmo a pior tempestade de uma hipócrita moral me impedirá de voar por sobre as colinas mais altas de meus pensamentos...
Continuo a caminhar sob a fraca luz, envolto pela neblina, contorno muros e salto obstáculos, chego ao ilimitado espaço do meu quarto olho em volta e fecho os olhos sobre mim a figura de um fantasma não sei se é Áquiles ou aqueles, Fênix ou Deus, anjos ou demônios ou se é apenas a lembrança de uma antiga paixão. Então, deito e adormeço...

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