Minha namorada tem um sorriso lindo e carinhoso, tem todo um jeito especial de dizer o que sente, tem uma forma só dela de me chantagear e conseguir do seu modo os carinhos e caprichos que tanto gosta.
Minha namorada tem um jeito criança de ser mulher, todos seus toques parecem mostrar-lhe algo novo, dá-se a impressão de que pela primeira vez sentiu-se tocada, olha para si como se pela primeira vez visse seus olhos refletidos no espelho, como se nesse momento visse a própria alma.
Alma que viaja pelos tempos, espaços e distâncias, alma que se assusta quando acorda desse dom de viajar, vagar, perambular pelos seus mundos e ver o que quase ninguém enxerga.
Alma que às vezes se assusta e chora pela força do amor que sente.
Amor que não consegue definir.
Amor que de tão certo, torna-se a maior de suas dúvidas.
Amor que por vezes se torna ódio apenas por amar.
Amor que não responde por si e nem por ninguém.
Minha namorada é simples, encantadora e maravilhosa.
Torna-se complexa devido a sua complexa simplicidade.
Minha namorada exige coisas simples, mas muitas vezes difíceis de corresponder, pois, a vaidade de amar por vezes sufoca.
Sufoca sua liberdade, sufoca sua fome de viver,
sufoca sua vontade de ser, ser apenas ela.
Minha namorada chora e faz chorar minha alma, porque por mais amor que eu lhe dê não consigo demonstrar tanto amor que lhe tenho e mesmo que me cause dor, permito que ela vá, que ela parta porque sei, que mesmo sem ela ao meu lado, ela sempre a minha eterna namorada.
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