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À quantas anda o processo de venda do terreno do BNDES em Brasília?


Um terreno de propriedade do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), avaliado em 285 milhões de reais, foi negociado por 51 milhões de reais em abril desse ano. A negociação causou estranheza no mercado imobiliário e chamou a atenção do TCU (Tribunal de Contas da União).
Na verdade esse terreno tem história desde 1972, quando foi adquirido pelo órgão, que tinha como projeto a construção de sua sede central, o que nunca aconteceu, pois a mesma continua localizada no Rio de Janeiro e desde então, tem sido responsável por aumentar constantemente os custos aos cofres públicos, com manutenção e impostos. A história desse terreno envolve alguns personagens já conhecidos de acusações e processos. Entre eles, o advogado Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o outro, o ex-senador Kuiz Estevão de Oliveira Neto, cassado por causa do superfaturamento do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Em 1992 a instituição tentou vender o imóvel, mas, não conseguiu. Em 1995, nova licitação foi realizada e o Grupo OK Empreendimentos Imobiliários venceu e comprou o lote por pouco mais de 4 milhões de reais. O problema é que o Grupo Ok, controlado por Luiz Estevão que na época era deputado distrital pelo PMDB, não pagou uma parcela do financiamento e perdeu o terreno. Em 2000 nova licitação fora realizada, mas, não encontrou novo comprador, dessa forma o terreno permaneceu por 42 anos, gerando despesas.
A ação causa estranheza no meio político, pelo fato do advogado, entrar com um tipo de ação, visando o terreno, que não é comum, a menos que haja um patrocinador para tal ação. E no caso, há uma proximidade entre o advogado e o Luiz Estevão. Logo após deixar o TCDF, em 2006, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação de improbidade administrativa contra Jorge Ulisses, que foi nomeado um dos defensores de Luiz Estevão e do Grupo por ele dirigido no mesmo processo em que se apurou as responsabilidades nas obras do TRT-SP.
O escritório do advogado, está registrado em cartório em nome do grupo de Luiz Estevão, a quem o mercado imobiliário diz que antes da venda, haviam boatos que Luiz Estevão gostaria de alguma forma conseguir o terreno para reforçar a quantidade de imóveis locado à órgãos do governo, mesmo, estando impedido de ser fornecedor, devido ao processo do TRT-SP, por isso, usa de uma estratégia bastante conhecida.
A questão, é que na avaliação realizada para ser emitido o laudo com o valor de mercado do terreno, onde segundo especialistas do ramo, sua avaliação é de 285 milhões de reais, no estado em que está, havia uma ressalva que dizia, que diante da necessidade de vender às pressas, o terreno poderia ser vendido à 45 milhões de reais. A licitação ocorreu e foram pagos 51 milhões, 6 milhões a mais que o mínimo o que poderia ser uma operação legal, já que se pagou mais que o mínimo sugerido, mas esse fato chamou a atenção do TCU, que iniciou uma investigação minuciosa sobre todo o processo, onde o líder do PSDB no Senado, Aluysio Nunes Ferreira (SP), encaminhou requerimento ao Ministro Mauro Borges, solicitando cópia integral do processo e todos demais documentos que fazem parte da investigação, bem como explicações sobre tão estranha negociação, mas, não há mais notícias sobre o andamento do processo.
Então, pergunto: À quantas anda o processo?.

Por Karl Mott


Fontes de pesquisa: Jornal de Brasília e Revista VEJA

A dança da temporalidade


Passado... Vivemos tão pouco tempo e no entanto, é como se ele fosse tão extenso.
Passado... Ainda ontem encontrava-se nele o nosso futuro e a tão pouco tempo era presente.
Um passado tão presente em nosso futuro, que no jogo das imagens vamos ao futuro para revivê-lo, e então, nos escondermos do presente.
Presente... Quase sempre indicativo das consequências dos passado.
Presente... Um tempo em que nos perdemos nas conjugações de seus verbos.
Presente... Particípio das confusões do ontem por temores do amanhã.
Um presente tão confuso, que fugimos para o futuro nos escondendo do passado, acreditando que os tempos não nos encontrarão.
Futuro... Talvez, não seja mais futuro, talvez tornou-se presente e nesse instante transforma-se em passado.
Por que correr para o passado, se este nos trás para o presente, que nos lança por sua vez, em um ponto qualquer do futuro que nem sabemos se chegaremos?
Por que ao invés de alimentarmos essa brincadeira de esconde-esconde, não tentamos direcionar nossas ações para esses tempos, que há tanto tempos nos incomoda?
Qual era mesmo o futuro desse passado?
O presente é o futuro no passado, mas, este passou desordenado e desapercebido.
Não se pode temer aquilo que não se controla.
Por que o futuro, tanto incomoda?
Talvez, porque lá esteja os limites impostos pelo passado, o medo de reencontrar o fracasso e tudo aquilo que sempre se evitou, se fazer presente.
E talvez por isso o presente, tanto prende no passado e não liberta no futuro...