Me questiono dias afins, vagando em devaneios diários.
Me permito ser invadido por reflexões ilógicas que atrapalham a lógica dos meus planos.
Vejo em muros brancos desbotados quadros negros, nos quais releio as regras que jamais eu quis seguir.
Talvez regras criadas por mim e no entanto, jamais as compreendi.
Regras que não sei quando surgiram, talvez devido as desilusões, decepções ou os meus medos.
Talvez por causa dos desejos não realizados, dos sonhos não vividos ou pesadelos presentes e jamais contidos.
Talvez por sonhos de criança que se perderam nos caminhos ou foram esquecidos em atalhos que buscava e de vez em quando eram reencontrados no desespero de um momento de solidão.
Me questiono se o que vivo é o que um dia eu sonhei ou se é o que escolheram por mim, se são apenas decorrência de atos impensados ou se eu quis mesmo estar aqui.
No fim, são reflexões que se misturam à devaneios que se perdem em meio aos canteiros que por acidente tropecei enquanto caminhava sem saber ao certo onde chegaria.
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