Tolos são os românticos, que insistem em acreditar, compreender e esperar.
Todos os românticos são tolos por excelência, fadados aos fracassos, por sonhar, cultivar, cuidar e alimentar esses sonhos, com todo o carinho que sem sê-lo, jamais, alguém o seria capaz de fazê-lo.
Tolos são os românticos, que tropeçam em tijolos soltos nas calçadas, por acreditar que na próxima esquina algum de seus sonhos estará a esperá-lo.
Tolos, muito tolos são todos os românticos.
Idiotas de si mesmo, que se permite na imensa solidão de seu mundo, rir de seus anseios, chorar dos desesperos jamais revelados aos conscientes e racionais seres normais.
Palhaços que se divertem com sua inúteis peripécias para mostrar a importância de seus sonhos e a verdade de seus sentimentos.
Quão pobre são esses ingênuos tolos românticos.
Acreditam que forças universais alimentam tua sorte e sentimentos, acreditam no brilho de um olhar e em um sorriso que por acaso consegue em algum lábio provocar com seus malabarismos verbais, com sua criatividade de fazer de pequenos detalhes o mais especial momento.
Tolos e inúteis são os românticos com seus discursos de belas palavras, nem sempre pensadas ou ordenadas, mas, orquestradas nos arranjos e na harmonia dos sons emitidos por sua alma.
Tolos, são todos tolos, imprestáveis que só servem para alimentar o próprio ego acariciando seus sonhos e debilmente dividindo-os com aqueles que lhe são tão especiais, mas, insiste, em sua tolice que isso de alguma forma possa ser importante.
Tolos, meros tolos, os românticos...
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