Às vezes me sinto alegre, porém, não compreendo o porque.
Às vezes os porquês me invadem e eu não sei por onde.
Às vezes me surgem respostas de perguntas que não fiz.
Às vezes faço coisas das quais não me lembro e
lembro de coisas que não fiz.
Às vezes me sinto triste e compreendo os motivos.
Às vezes os motivos me abandonam e não os encontro mais.
Às vezes nos meus encontros casuais deixo de ser quem sou.
Às vezes sou aquele que não gostaria de ser.
É difícil nos encontrarmos com o que mais gostamos em nós.
Às vezes sorrio quando quero gargalhar.
Às vezes gargalho quando quero chorar.
Às vezes choro quando quero gritar.
Às vezes grito para calar.
Calo, penso e reflito.
Reflito e não concluo o raciocínio.
Raciocínio e as imagens se misturam.
Devaneio e este torna-se um pesadelo.
Pesadelo que me dá prazer em sonhar.
Sonho que me dá medo em acordar.
Acordo e tenho que me calar.
Pois os segredos que trago em meu peito, só a mim posso confessar.
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